CALVÍCIE
O QUE É CALVÍCIE?
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calvície é uma condição que afeta mais os homens, pois a queda dos cabelos está diretamente associada à presença dos hormônios sexuais masculinos, de modo especial à presença da testosterona. As mulheres também produzem esse hormônio, mas em quantidade bem pequena. Por isso, nelas, os casos de calvície são mais raros e, quando ocorrem, a perda é menos drástica.

O ciclo de vida de cada fio de cabelo é marcado por fases de crescimento, repouso e queda. Por volta de 90% dos nossos cabelos estão na fase de crescimento. Depois de um curto período de repouso, em que para de crescer, o fio cai e, no seu lugar, um novo fio entra na fase de crescimento. Por isso, uma pessoa pode perder entre 50 a 100 fios de cabelo todos os dias, sem risco de desenvolver calvície, por causa desse processo de renovação contínua. O fato é que a duração média de um fio de cabelo, do nascimento até a queda, é ao redor de um ano e meio a dois anos.

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TIPOS MAIS COMUNS DE CALVÍCIE

Calvície Masculina

A Calvície Masculina, conhecida por nós médicos como Alopecia Androgenética Masculina (AAGM), é uma das principais condições que leva os homens à procurar ajuda médica. Inicia-se na região das têmporas (“entradas”) e evolui acometendo todo o couro cabeludo até o vértex (“coroa”).

Ela não é um processo agudo de queda repentina dos cabelos. Não se fica “calvo” de um dia para o outro. O que realmente ocorre é a miniaturização progressiva dos fios, isto é, a transformação dos fios grossos – também chamados de “fios terminais”- em fios finos e cada vez mais curtos – conhecidos como pelos velus ou penugem.

FATOR GENÉTICO DA CALVÍCIE

Ocorre em indivíduos geneticamente predispostos, podendo esta herança vir do lado paterno ou materno. É uma doença autossômica dominante, ou seja, basta somente a presença de um gene, vindo de um dos pais para o filho manifestar a patologia. Se o pai ou mãe tem calvície, o filho tem 50% de chance de desenvolver a mesma. Se ambos os pais tem calvície (podendo ser o pai da mãe calvo ao invés da mãe, por exemplo) a chance aumenta para 75%.

FATOR HORMONAL DA CALVÍCIE

É resultado da estimulação dos folículos pilosos das regiões frontal, intermediária do couro cabeludo e vértex, por hormônios masculinos que começam a ser produzidos na adolescência.

Os hormônios sexuais têm um papel importante na AAG. A testosterona reage com uma enzima chamada 5-alfa-redutase tipo II, presente nos folículos, transformando-se em dihidrotestosterona ou DHT.

Os homens têm 40% mais receptores para 5-alfa-redutase na região frontal e possuem 3,5x mais 5-alfa-redutase do que as mulheres, o que explica a maior incidência no sexo masculino.

O DHT age sobre os folículos pilosos promovendo a sua diminuição progressiva a cada ciclo de crescimento capilar, e estes vão se tornando cada vez mais finos e menores e começam a cair. O resultado final desse processo é a calvície.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO

A Alopecia Androgenética é uma doença genética, mas alguns fatores podem piorar o problema, como por exemplo, a suplementação de hormônios masculinos. Exames genéticos podem identificar os pacientes com maior predisposição a desenvolver a doença. Entretanto, não há como evitar o desenvolvimento da doença sem o tratamento adequado.

O tratamento visa o prolongamento da vida útil dos folículos pilosos retardando ou interrompendo o processo de queda dos cabelos. Baseia-se em estimulantes de crescimento dos fios como o Minoxidil e em bloqueadores hormonais.

  • Medicamentoso
  • Mesoterapia Capilar
  • MMP
  • Laser terapia

Calvície Feminina

As mulheres também podem ser atingidas, porém muito raramente chegam à calvície total. Nelas, o processo de rarefação é difuso e a perda ocorre na região central e superior do couro cabeludo, sem afetar a linha anterior de implantação dos cabelos. Podemos observara a transformação de um pelo terminal (grosso) em pelo velus (penugem).

A Alopecia Androgenética Feminina é tão comum quanto a Masculina, porém menos severa, e com apresentação completamente diferente.

Ao contrário do que acontece com os homens, nas mulheres os cabelos da frente (linha frontal) permanecem, mas os fios ficam mais finos e rarefeitos, principalmente no topo da cabeça, a ponto de, nos casos mais avançados, o couro cabeludo tornar-se completamente visível.

O início é gradual, acometendo cerca de 25% das mulheres com idade entre 25 e 40 anos e 50% das mulheres acima dos 40 anos. Como na masculina, há também a predisposição genética autossômica dominante, transmitida tanto pela parte materna quanto a paterna – e não apenas pelo lado materno como costumam pensar. 20% dos casos tem história familiar positiva.

Até a menopausa, as mulheres contam com a proteção dos hormônios femininos. Depois, quando os níveis de estrogênio caem, a proteção desaparece e aquelas com predisposição genética podem manifestar uma queda anormal dos fios. Os casos de alopecia androgenética feminina vêm aumentando ainda em mulheres jovens, a medida que as condições de vida moderna expõem as mulheres a maior carga de estresse, tensão e ansiedade.

São ainda considerados fatores de risco o excesso de produtos químicos utilizados nas tinturas, alisamentos e permanentes, dietas muito restritivas, bem como o hábito de puxar e prender os cabelos em rabos de cavalo de forma frequente, causando o que chamamos de alopecia por tração. Trata-se, portanto, de uma causa multifatorial, com fatores desencadeantes que podem ser de desordem hormonal, incluindo início ou interrupção de anticoncepcional, pós-parto e período pós menopausa.

TRATAMENTO

O objetivo do tratamento é prolongar a vida útil dos folículos pilosos, prolongando ou retardando o processo de queda dos cabelos. Pode ser feito através da injeção de substâncias no couro cabeludo ou com administração de medicamentos por via oral.

O Tratamento Clínico consiste no uso de loções capilares, capsulas de vitaminas específicas, medicamentos que atuem diminuindo a ação dos hormônios masculinos, uso de shampoos e um novo aliado recente: o laser de baixa potência.

Para avaliar a eficácia, o tratamento deve respeitar as fases do ciclo de crescimento dos cabelos e isso se dá após um período mínimo de 6 a 8 meses.

  • Medicamentoso
  • Mesoterapia Capilar
  • MMP
  • Laser terapia

SINTOMAS DA CALVÍCIE

Sintomas da calvície nos homens

Os primeiros sinais da calvície nos homens (alopecia androgenética) podem aparecer entre 17 e 23 anos. Dezessete anos é uma idade realmente perigosa. Os cabelos não caem de uma vez, mas a queda é contínua, persistente e irreversível, porque determinada pelos genes que a pessoa herdou do pai e/ou da mãe. No início, as falhas aparecem perto da testa. São as famosas entradas. Depois, é a vez da “coroinha de padre”, um círculo sem cabelos no topo da cabeça. Na maior parte dos casos, os cabelos continuam caindo e a calvície toma conta de toda a área superior da cabeça, sobrando apenas fios que se concentram numa faixa nas laterais e atrás da cabeça.

Quando os sinais começam a aparecer mais tarde, por volta dos 25/26 anos, a queda é mais lenta e costuma responder melhor ao tratamento. No entanto, o mais provável é que, depois dos 50 anos, todos os homens de uma família geneticamente predisposta apresentem, em grau menor ou maior, sinais da perda anormal de cabelos.

Sintomas da calvície nas mulheres

Até a menopausa, as mulheres contam com a proteção dos hormônios femininos. Depois, quando os níveis de estrogênio desabam, a proteção desaparece e aquelas com predisposição genética podem manifestar uma queda anormal de cabelos. Diferente do que acontece com os homens, nas mulheres os cabelos da frente permanecem, mas os fios ficam finos e rarefeitos, especialmente no topo da cabeça, a ponto de, nos casos mais avançados, o couro cabeludo tornar-se visível.

Os casos de alopecia androgenética feminina vêm aumentando à medida que as condições da vida moderna expõem as mulheres a maior carga de estresse, tensão e ansiedade. São considerados outros fatores de risco o excesso de produtos químicos utilizados nas tinturas, alisamentos e permanentes, por exemplo, puxar muito os cabelos para prendê-los em rabos de cavalo ou tranças e a carência de nutrientes e vitaminas provocadas pelas dietas restritivas para emagrecer.

TRATAMENTOS DERMATOLÓGICOS

A tricologia é a ciência que estuda os cabelos, o couro cabeludo, e consequentemente os distúrbios que os afetam. Saber identificar a terapia ideal para cada caso, que vai desde doenças hereditárias, psicossomáticas, alterações hormonais e uso equivocado de produtos de beleza é fundamental para ter sucesso no tratamento.
A queda excessiva dos cabelos tem impacto significativo na aparência, e pode ser fonte de preocupação para homens e mulheres.

A dermatologia é a área de especialização dentro da medicina, responsável por cuidar da prevenção, diagnóstico e tratamento dos problemas da pele, das unhas, dos cabelos, dos pelos e das mucosas.

Dentro da dermatologia, porém, existem profissionais que se especializam em cuidar especificamente de determinadas áreas, se aprofundando em tratamentos, técnicas, procedimentos e medicações.

Tricologia

O tricologista é o dermatologista especialista em cabelo e na prevenção, diagnóstico e tratamento dos diversos problemas seus fios e couro cabeludo.

A tricologia – a ciência do cabelo – surgiu como especialidade em 1902 e teve origem na Inglaterra, quando um grupo de médicos, cientistas e cabeleireiros se reuniram para estudar as doenças do couro cabeludo.

Como foco de atuação, podemos listar problemas como:

  • Calvície de origem genética;
  • Quedas de cabelo por estresse, doenças, medicações ou problemas nutricionais;
  • Danos causados no cabelo por produtos químicos inadequados;
  • Afecções do couro cabeludo, como dermatites e psoríase.

Com o avanço das doenças dos cabelos e do couro cabeludo, devido a diversos fatores, a busca por tratamentos mais especializados tem crescido cada vez mais. Assim, mais e mais profissionais têm se especializado, a fim de atender com recursos, equipamentos e técnicas mais específicas a essa demanda.

Folículo Piloso e Ciclo Capilar

O Folículo Capilar é uma bolsa tubular localizada na hipoderme e é dentro dele que se localiza a raiz do fio capilar. Em todo o corpo humano estima-se que existam cerca de cinco milhões de folículos capilares, que estão distribuídos por todo o tegumento, exceto palmas das mãos, plantas dos pés e na genitália (pele glabra). A maior concentração deles está no couro cabeludo.

No couro cabeludo temos, em média, 100.000 folículos pilosos, e essa quantidade é maior em louros e menor em ruivos.

Trata-se de um anexo cutâneo bastante complexo, com diferentes tipos de células e múltiplas funções. Dentre elas, podemos citar: capacidade de auto renovação, potencial para imortalidade e crescimento rápido. Essas propriedades fazem dele, o folículo piloso, uma das estruturas mais dinâmicas dos mamíferos.

O folículo produz dois tipos de pelos: o terminal, mais grosso, e o velus, fino como uma penugem. O fio terminal é grosso, pigmentado, longo, com músculo piloeretor e medula. O velus é um pelo pequeno, fino, macio, sem medula, pouco pigmentado, sem músculo eretor. O pelo velo pode se transformar em terminal, como ocorre na barba dos homens na puberdade. E podemos observar a transformação do pelo terminal em velo na Alopecia Androgenética (Calvície).

Ciclo Evolutivo do Cabelo

Os fios de cabelos crescem 0,33mm por dia, cerca de 1 cm por mês. As fases do ciclo do cabelo se classificam em crescimento, involução e descanso (respectivamente: Fase Anágena, Catágena e Telógena). Estas mudanças de fase, com suas características próprias, são chamadas de Ciclo Biológico dos Cabelos. Nossos fios estão, portanto, em constante renovação.

Dos 100 mil folículos pilosos presentes no couro cabeludo, cerca de 0,1% deles entram em repouso diariamente, o que corresponde a uma queda média diária de 100 fios ao dia. Ou seja, é normal caírem cerca de cem fios diariamente.

Nossos fios também são influenciados por fatores cronobiológicos, ou seja, variam de acordo com condições climáticas, temperatura e meio ambiente. No Brasil, é no Outono que os fios tem uma propensão maior à queda.

Algumas condições patológicas podem levar à queda dos fios e ao afinamento dos mesmos, e até mesmo acometer a saúde do couro cabeludo. Entre elas: anemia, problemas na tireoide, emagrecimento, estresse profundo, cirurgias, quadro infecciosos, gravidez, doenças autoimunes, além de tendências hereditárias.

TRATAMENTO PARA CALVÍCIE

O dermatologista deve orientar uso de shampoos que controlem a oleosidade do couro cabeludo que contenham acido salicílico, alcatrão, selênio, enxofre, zinco, antifúngicos, pomadas com corticosteroides podem ser necessárias também.

É importante que haja também mudança de hábitos pelo paciente com controle da temperatura da água durante o banho, suspensão de bonés e chapéus, controle do estresse e bons hábitos alimentares.

Confira mais sobre calvície (alopecia androgenética) no site da SBD.

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