queda de cabelo (eflúvio telógeno) é uma situação caracterizada pelo aumento da queda dos fios, em que a pessoa pode perder mais de 300 fios por dia, o que é principalmente notado ao pentear ou lavar o cabelo.
De forma geral, a pessoa perde cerca de 100 fios por dia, o que é considerado normal, porém devido a situações de estresse, ansiedade, alterações hormonais ou infecções, por exemplo, é possível haver aumento da queda de cabelo.
A queda de cabelo (eflúvio telógeno) normalmente não necessita de tratamento específico, sendo solucionado em até 6 meses. No entanto, o dermatologista pode indicar algumas medidas que podem ajudar a acelerar o crescimento dos fios e retardar a queda, além de poder ser necessária a realização de tratamento para a causa da queda.
O Efluvio Telógeno (queda de cabelo) se caracteriza pela perda de cabelos de modo intenso ou difuso, ou seja, em todas as porções do couro cabeludo. Ocorre pela entrada abrupta de grande quantidade de pelos na fase Telógena (fase de queda), que pode acontecer após doença sistêmica crônica, estresse emocional, pós parto, doenças febris ou até, de forma fisiológica, resultando em diminuição da densidade capilar.
Na forma AGUDA, pode ser um fenômeno natural (como ocorre no recém nascido ou no pós-parto) ou ocorrer após uma situação de estresse orgânico, durando aproximadamente quatro meses.
Nos casos de queda capilar pós parto, o que acontece é que durante a gestação. há um aumento de estrógenos circulante que levam ao prolongamento da fase anágena dos fios, o que faz com que a mulher grávida fique com aquele cabelão cheio. Quando o bebê nasce, esses hormônios caem naturalmente e os fios voltam ao seu ciclo evolutivo normal, sendo notada uma queda capilar nesta situação.
Situações de estresse orgânico, como cirurgias recentes, febre, infecções, hemorragias, anestesia, regimes de emagrecimento, deficiências proteicas de nutrientes essenciais como zinco e biotina, ferro e vitamina D, levam o fio da fase anágena à fase telógena de forma acelerada.
O Efluvio Telógeno (queda de cabelo) é considerado CRÔNICO quando a queda capilar tem duração maior que seis meses, sendo secundária a causas orgânicas, como hipo/hipertireoidismo, anemia ferropriva, acrodermatite enteropática ou desnutrição. É sempre importante excluir doenças tireoidianas, renais, hepáticas, diabetes mal controlado, entre outras. Em cerca de 1/3 dos casos, não é possível identificar o evento precipitante.
Durante a abordagem do paciente com queda de cabelo, deve-se definir se a doença é patológica ou fisiológica, sendo necessária anamnese detalhada visando identificar tempo e tipo de queda, história familiar, uso de medicamentos, dieta, cirurgias recentes, avaliação do estado psicológico, além de exame clínico do couro cabeludo e exames laboratoriais específicos.
CAUSAS E SINTOMAS DA QUEDA DE CABELO
Causas
O eflúvio telógeno (queda de cabelo) pode acontecer devido a diversas alterações que acontecem no corpo ou ser consequência de procedimentos realizados no cabelo, sendo as principais:
- Alterações hormonais, comuns na menopausa, gravidez e período pós-parto;
- Alterações na tireoide;
- Estresse e ansiedade;
- Uso de remédios;
- Deficiências nutricionais, principalmente de ferro e zinco;
- Anemia;
- Realização de procedimentos químicos no cabelo;
- Infecções, como pelo vírus da dengue, Chikungunya.
Além disso, tem havido relatos de aumento da queda de cabelo em pessoas que tiveram COVID-19, podendo estar relacionada com o aumento da quantidade de citocinas pró-inflamatórias circulantes no organismo devido à infecção pelo SARS-CoV-2 e com o estresse, ansiedade e/ ou febre alta que são comuns nesse período. Veja mais sobre as causas de queda de cabelo.
Sintomas
O eflúvio telógeno (queda de cabelo) pode ser facilmente identificado a partir do aumento da queda dos fios ao longo do dia, principalmente quando se escova o cabelo ou quando se lava, sendo notada maior quantidade de fios na escova ou no ralo do banheiro, por exemplo.
A queda costuma acontecer até 3 meses após a ocorrência do fator desencadeante e pode durar entre 6 e 9 meses, no entanto ao mesmo tempo em há queda dos fios, há também o nascimento de outros, de forma que é comum notar o aparecimento de fios menores no couro cabeludo.
Em uma consulta com o dermatologista, pode ser feita uma avaliação do couro cabeludo e da estrutura dos fios, assim como ser indicada a realização de exames de sangue, como hemograma, exames que avaliam a tireoide e hormônios femininos e a dosagem de zinco e ferro, por exemplo, pois assim é possível identificar a causa do eflúvio telógeno e, assim, iniciar o tratamento de acordo com a causa, caso haja necessidade.
TRATAMENTO PARA QUEDA DE CABELO
O Eflúvio Telógeno Agudo é autolimitado, tendo sua regressão após um período aproximado de quatro meses. O médico pode prescrever suplementos vitamínicos e loções capilares para uso domiciliar afim de evitar a progressão, e alguns ativos podem ser aplicados em consultório no couro cabeludo, como é o caso da Mesoterapia Capilar ou MMP, para fortalecer e evitar a queda dos fios que ali estão.
No caso do Eflúvio Telógeno Crônico, o principal tratamento consiste em tratar a doença de base que está levando a queda capilar. Alguns ativos também podem ser prescritos para o paciente fazer uso domiciliar, e também em consultório, mas a base do tratamento consiste em controlar a doença primária.
Confira mais sobre queda de cabelo (Eflúvio Telógeno) no site da SBD.
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